OS "MENINOS DE 42"
Mais um convívio dos bons. Mais uma reunião de amigos. Mais uma boa ocasião para matar saudades. Enfim, mais um pretexto para um grupo de penafidelenses pôr a conversa em dia, já que muitos deles só se encontram uma vez por ano, nos princípios de Outubro.
Foi no passado dia 4 que a escola Conde de Ferreira (a dos rapazes) serviu mais uma vez de ponto de encontro para penafidelenses que vieram de Ermesinde, de Matosinhos, do Porto, de Lisboa, etc, etc.
Paulatinamente lá foram chegando os ex- alunos que em Outubro de 1942 foram para a primeira classe. Foram-se organizando pequenos grupos. Mais saúde menos saúde, mais ou menos colesterol, a cavaqueira instalou-se. Notória a sempre bem disposta ironia de Raul Amaro, a conversa inteligente de Cristóvão Morais, não faltando os habituais diálogos filosóficos entre o cronista do jornal “O Penafidelense” Reinaldo Beça e o ex.- presidente da Câmara de Penafiel, Guy Falcão. (A este respeito seria bonito um debate público entre estas duas ilustres figuras da nossa terra).
Eram 12 horas quando todos rumaram ao cemitério da Saudade. Ali foi depositada pelas mãos de Joaquim Barbosa uma coroa de flores e respeitado um minuto de silêncio junto à placa que homenageia a memória dos “Meninos de 42” já falecidos.
Com destino a Louredo, onde nasceu o poeta penafidelense José Júlio, a comitiva fez questão de passar por um dos ex-libris de Penafiel, o Parque da Cidade. No entanto ouviu-se alguém dizer, que o Rio de Cavalum era mais bonito no seu estado mais puro e não domesticado como está.
E como a fome já assinalava as 13 horas no relógio estomacal, lá foram todos até à Casa do Feitor, um restaurante que está encostado à capela de S. Bartolomeu, junto à Quinta de Louredo. Um belo cenário histórico de fazer sentir Penafiel (aqui sim) em toda a sua plenitude.
Já o almoço (um belo almoço, diga-se) se aproximava do fim, quando vieram as palavras. Primeiro foi o Sr. Joaquim Barroca a fazer o seu sempre emocionado discurso, pautado pela felicidade que sente por ter amigos como os que ali estavam presentes. Seguiu-se a leitura de alguns “usos, nomes e costumes” de “Penafiel anos 40, de autoria de Reinaldo Beça.
Houve lugar a um sorteio de uma placa comemorativa do evento, em que o contemplado foi o mesmo do ano passado, o Sr. Manuel Vieira. Sortudo!
O pintor penafidelense (passe a redundância) F. Beçamor, ali na qualidade de fotógrafo, ofereceu a todos os presentes, uma serigrafia cujo motivo pictórico era o antigo Cine Club, mais conhecido por “Barracão”, dos anos vinte, trinta e quarenta do século passado.
Por fim, o organizador de toda aquela festa, Álvaro Alves Augusto, na sua breve intervenção, agradeceu o apoio logístico de uns e a presença de todos, distribuindo sacos contendo alguns apontamentos de Penafiel oriundos do Posto de Turismo desta cidade.
Não queria terminar sem fazer referência a dois “meninos” que por motivos diferentes não marcaram presença neste convívio. Foi o caso de António Cardoso de Guimarães, recentemente falecido e Fernando Costa de Póvoa de Santa Iria, por doença. Daqui um abraço para o meu amigo e ex-vizinho e que para o ano venha até Penafiel.
Até para o ano.
Foi no passado dia 4 que a escola Conde de Ferreira (a dos rapazes) serviu mais uma vez de ponto de encontro para penafidelenses que vieram de Ermesinde, de Matosinhos, do Porto, de Lisboa, etc, etc.
Paulatinamente lá foram chegando os ex- alunos que em Outubro de 1942 foram para a primeira classe. Foram-se organizando pequenos grupos. Mais saúde menos saúde, mais ou menos colesterol, a cavaqueira instalou-se. Notória a sempre bem disposta ironia de Raul Amaro, a conversa inteligente de Cristóvão Morais, não faltando os habituais diálogos filosóficos entre o cronista do jornal “O Penafidelense” Reinaldo Beça e o ex.- presidente da Câmara de Penafiel, Guy Falcão. (A este respeito seria bonito um debate público entre estas duas ilustres figuras da nossa terra).
Eram 12 horas quando todos rumaram ao cemitério da Saudade. Ali foi depositada pelas mãos de Joaquim Barbosa uma coroa de flores e respeitado um minuto de silêncio junto à placa que homenageia a memória dos “Meninos de 42” já falecidos.
Com destino a Louredo, onde nasceu o poeta penafidelense José Júlio, a comitiva fez questão de passar por um dos ex-libris de Penafiel, o Parque da Cidade. No entanto ouviu-se alguém dizer, que o Rio de Cavalum era mais bonito no seu estado mais puro e não domesticado como está.
E como a fome já assinalava as 13 horas no relógio estomacal, lá foram todos até à Casa do Feitor, um restaurante que está encostado à capela de S. Bartolomeu, junto à Quinta de Louredo. Um belo cenário histórico de fazer sentir Penafiel (aqui sim) em toda a sua plenitude.
Já o almoço (um belo almoço, diga-se) se aproximava do fim, quando vieram as palavras. Primeiro foi o Sr. Joaquim Barroca a fazer o seu sempre emocionado discurso, pautado pela felicidade que sente por ter amigos como os que ali estavam presentes. Seguiu-se a leitura de alguns “usos, nomes e costumes” de “Penafiel anos 40, de autoria de Reinaldo Beça.
Houve lugar a um sorteio de uma placa comemorativa do evento, em que o contemplado foi o mesmo do ano passado, o Sr. Manuel Vieira. Sortudo!
O pintor penafidelense (passe a redundância) F. Beçamor, ali na qualidade de fotógrafo, ofereceu a todos os presentes, uma serigrafia cujo motivo pictórico era o antigo Cine Club, mais conhecido por “Barracão”, dos anos vinte, trinta e quarenta do século passado.
Por fim, o organizador de toda aquela festa, Álvaro Alves Augusto, na sua breve intervenção, agradeceu o apoio logístico de uns e a presença de todos, distribuindo sacos contendo alguns apontamentos de Penafiel oriundos do Posto de Turismo desta cidade.
Não queria terminar sem fazer referência a dois “meninos” que por motivos diferentes não marcaram presença neste convívio. Foi o caso de António Cardoso de Guimarães, recentemente falecido e Fernando Costa de Póvoa de Santa Iria, por doença. Daqui um abraço para o meu amigo e ex-vizinho e que para o ano venha até Penafiel.
Até para o ano.
Fernando Beça Moreira
PS: A foto acima não tem nada que ver com o texto, mas o Sr. Director de "O Penafidelense" já saberá de que se trata. Muito menos este PS será para incluir na publicação no referido jornal.
<< Home