03 julho, 2007

FALAR PENAFIDELENSE

ARTUR JOÃO DE SOUSA
E o seu JR

Eu escrevi há dias no meu blogue, um texto intitulado “Um verdadeiro olhar sobre a Assembleia Municipal de Penafiel”. Um texto que para além de se referir ao novo jornal regional, dava particular relevo à descaracterização da paisagem do centro da nossa cidade. Texto esse que deu origem a um comentário anónimo.

Pronto, tudo bem. Há pessoas que não querem dar a cara. Há gente para tudo. Isso é lá com elas. Nestes casos, já que não é a primeira vez que isto acontece, o que eu faço é tão somente ignorar. Passo à frente, que tenho mais o que fazer.

Acontece que o comentário anónimo em questão, veio publicado posteriormente, no “jornal do regime” (JR), na sua edição de 29 de Junho, desta vez assinado. Assinado por um tal Artur João de Sousa.
Só que este nome não me convence. Este nome é claramente o chamado exercício do biombo. Cheira-me a brincadeira de que eu e os “putos” do tempo em que éramos crianças, tanto gostávamos: o “esconde-esconde”.
Artur João de Sousa, deve ser o pseudónimo de alguém muito incomodado com o que eu vou escrevendo e não tem coragem de responder de cara destapada, de assinar o seu verdadeiro nome. Não estou a ver um semi-analfabeto a escrever, por sinal muito mal (frases mal construídas, erros ortográficos de caixão à cova), como escreveu no JR e ter o discernimento, por exemplo, de não referir o meu nome como autor do tal texto crítico. Com pézinhos de lã, lá foi referindo “...um senhor de Penafiel” e “o senhor da crítica...” .

Claro que a omissão do meu nome, tem o objectivo claro de evitar que eu tenha o direito de resposta no JR. Ó Sr. Artur, escusava se preocupar com isso, porque eu nunca solicitaria o meu direito de resposta num jornal que desenterrou recentemente o famigerado lápis azul. O tal lápis com que o Salazar gostava de desenhar e que você parece apreciar.

Portanto o texto em questão: “Duas no cravo e uma na ferradura”, não foi escrito por um semi-analfabeto qualquer. O texto foi elaborado por alguém que até sabe escrever muito bem. Alguém se calhar muito “importante” nesta terra e que não se chama, como é mais que evidente, Artur João de Sousa.

Sendo assim, ó Sr. Doutor, saia do anonimato. Se não está de acordo com o que eu penso em matéria das remodelações urbanísticas levadas a cabo na zona histórica e centro da cidade, venha tomar um café comigo. Venha dar dois dedos de conversa. Venha debater uma ou duas ideias sobre a beleza, ou a ausência dela, da nossa terra. Pode ser que aprenda alguma coisa. Até pode aprender a escrever, se for de facto um semi-analfabeto chamado Artur João de Sousa.

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