09 julho, 2007

O CIRCUITO DA BOAVISTA,
OS BETINHOS DE ÓCULOS ESCUROS E A POLUIÇÃO (I)

No dia 7 de Julho de 2007, eu andei de “biciclete”. Isto de manhã, porque de tarde e noite eu e a Zé, fizemos o gosto ao pé. Carro para mim, nem sequer são precisos estes dias de sensibilização denominados Live Heart, para ter de o deixar em casa. Cada vez mais ando a “butes”. E faço eu muito bem. Também é verdade que moro praticamente na cidade e locomovo-me pelos meus próprios meios. E depois não é só isso, a gasolina custa dinheiro, e não tenho propriamente um vencimento de professor ou de político.

Isto tudo para dizer o quê? Para dizer que anda o desgraçado do Al Gore e meio mundo a preocuparem-se com os efeitos de estufa, com o aquecimento global da terra, com as emissões de gases nocivos para a atmosfera. Andam as pessoas cada vez mais preocupadas em separar os lixos, a poupar a água, a utilizar os transportes públicos e deixar (como eu) o carro em casa, por causa do monóxido de carbono. Andou tanta gente numa lufa-lufa a organizar um Live Heart à escala mundial, para ver se os hábitos das populações mudam, para que o planeta não mude deste para pior, e vêm logo uns quantos betinhos sei lá de onde, apaixonados pela velocidade e pela subida da adrenalina, fazer um estandarete, um pibete poluidor na zona urbana da Boavista no Porto, muito próximo também da zona de praia do Castelo do Queijo, que foi nem mais nem menos que o Circuito da Boavista em automóvel.
Evento poluidor em duas ou mais dimensões, como são os caso da poluição sonora, com os decibéis atingirem patamares maiores que a Torre dos Clérigos e poluição do ar, através de emissões para a atmosfera de CO2.

(Continua)

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