O contador de anedotas
Terminei ainda agora de ler um artigo de opinião num jornal da região e ainda não parei de rir. O homem tem mesmo queda para as anedotas.
Com que então os nossos esquerdistas do Vale do Sousa, vestidinhos de calçõezinhos de anti americanismo, ou com a tanga do anti-semitismo vão para a praia brandir a bandeira do Líbano?
Ó Srs. vereadores da Câmara Municipal de Penafiel, Dr. Nelson Correia e Eng.º Nuno Peixoto, que farão parte da tal esquerda politicamente correcta, ponham-se finos. Vamos lá deixar de se bezuntarem com os óleos bronzeadores da moral. Vamos lá deixar de serem hipócritas ao condenarem os actos de Israel no Líbano, porque senão “nunca mais ganham eleições... e ainda bem”.
Com o exemplo que o homem deu sobre o conflito no Líbano, com a história do vizinho e do hóspede, vê-se que não percebe nada do que se está passar. Ele fica-se pelo que parece, ignorando o que de facto é na realidade. Ele não sabe nadar. Porque se soubesse nadar, mergulhava nas águas da piscina da questão e não se ficava pelo simples boiar. Veria que se as águas estão turvas à superfície, é por causa do que se passa no fundo.
Mas pronto as pessoas são como são e ninguém tem nada com isso. Ninguém tem nada a ver com o facto de este ou aquele cidadão (mesmo julgando-se o supra sumo, por exemplo, do jornalismo) apoiar esta ou aquela invasão, seja no Afeganistão, no Iraque ou no Líbano. Eles é que são os verdadeiros democratas. E se calhar não demora muito que estejam aplaudir a invasão de Cuba. Fidel que se cuide, porque senão nem os charutos se salvam. Parece que já estou a ver o nosso homem a fumar um “cubano” à boa maneira de Alberto João Jardim, gargalhando pelo facto de os EUA, terem alcançado o seu maior desiderato: transformar Cuba em mais um casino americano.
É um prazer ver o nosso homem a sorrir aplaudindo a democracia de Bush e seus lacaios como Blair, Aznar e Durão Barroso, este, o tal da cimeira de guerra nos Açores, o tal da tanga, lembram-se? que até jurou de pés juntos que havia armas de destruição maciça no Iraque.
Uma coisa é certa. Eu não comungo das ideias do presidente do Irão em riscar do mapa Israel, mas não fazia mal nenhum que o Hezbollah se enganasse a mandar um rocket (bastava um, apenas) para um determinado sítio que eu cá sei. Podia ser que riscasse alguma coisa.
Ah... Ah... Ah... Ah...!
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