INGRATIDÃO
Creio que todo o mundo penafidelense sabe que Justino do Fundo, ex-presidente da Câmara Municipal de Penafiel, disse um dia que “Penafiel era a melhor terra do mundo”. E disse muito bem.
Mas o que pouca gente sabe é que o homem que foi agraciado no passado dia 3 de Março, pela autarquia com a medalha de ouro do concelho, também disse que Penafiel (salvo poucas excepções) era uma terra de ingratos. Aqui também Justino do Fundo esteve bem.
De facto Penafiel é um terra de ingratos. Ou então no mínimo, é uma terra de amnésicos e de mal agradecidos. Isto vem a propósito de quê? Então eu passo a explicar.
No dia 2 de Março deste ano, o Rotary Clube de Penafiel, apresentou no salão nobre da Câmara Municipal de Penafiel, o livro das Maravilhas de Penafiel. Este livro estava lá à venda por 18 euros. Achei algo caro, não comprei.
Agora vou recuar algum tempo. O Rotary Clube de Penafiel, através de um dos seus dirigentes, solicitou-me uma pintura para ser leiloada num posterior jantar, cuja receita reverteria para a APADIMP. Tive todo o gosto em oferecer o quadro aos rotários. Tive todo gosto em ser solidário com a instituição de Milhundos.
Mais tarde, na sequência de um Jornada de Pintura ao Ar Livre, voltei a oferecer uma pintura ao mesmo Rotary, para mais uma vez ser leiloada num jantar. Mais uma vez me senti honrado em participar. Mais uma vez me senti bem quando estive do lado de quem merecia, neste caso foram os Bombeiros de Penafiel.
Pelos vistos a ingratidão não pesa assim tanto.
Bem haja, Rotary Clube de Penafiel.
Mas o que pouca gente sabe é que o homem que foi agraciado no passado dia 3 de Março, pela autarquia com a medalha de ouro do concelho, também disse que Penafiel (salvo poucas excepções) era uma terra de ingratos. Aqui também Justino do Fundo esteve bem.
De facto Penafiel é um terra de ingratos. Ou então no mínimo, é uma terra de amnésicos e de mal agradecidos. Isto vem a propósito de quê? Então eu passo a explicar.
No dia 2 de Março deste ano, o Rotary Clube de Penafiel, apresentou no salão nobre da Câmara Municipal de Penafiel, o livro das Maravilhas de Penafiel. Este livro estava lá à venda por 18 euros. Achei algo caro, não comprei.
Agora vou recuar algum tempo. O Rotary Clube de Penafiel, através de um dos seus dirigentes, solicitou-me uma pintura para ser leiloada num posterior jantar, cuja receita reverteria para a APADIMP. Tive todo o gosto em oferecer o quadro aos rotários. Tive todo gosto em ser solidário com a instituição de Milhundos.
Mais tarde, na sequência de um Jornada de Pintura ao Ar Livre, voltei a oferecer uma pintura ao mesmo Rotary, para mais uma vez ser leiloada num jantar. Mais uma vez me senti honrado em participar. Mais uma vez me senti bem quando estive do lado de quem merecia, neste caso foram os Bombeiros de Penafiel.
Pelos vistos a ingratidão não pesa assim tanto.
Bem haja, Rotary Clube de Penafiel.
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Manifesto de Doutrina e Combate da AEV
«…é o avançar da horda em massa compacta de rebanhos focinhos baixos para a ração comunista, promiscuidade infame de corpos, consciências mortas no ateísmo, dentes rangendo com ódio a toda a civilização.»
― Pequito Rebelo, «Duas Economias»
CAMARADAS:
Os estudantes portugueses, filiados na AEV, nesta hora sacudida de violências que a humanidade atravessa, querem marcar com nitidez a sua posição intelectual em face de um velho mundo que se desmorona e de um novo mundo que nasce.
Cientes de que chegou o momento preciso de definir campos, não querem os estudantes remeter-se ao fácil comodismo da neutralidade em matéria política, social e espiritual, quando por toda a parte a consciência das novas gerações se revolta contra as últimas consequências da torpe civilização burguesa e capitalista. A hora actual, cheia de virilidade e de audácia, é bem a hora da juventude. «Todo o adolescente se sente construtor de um mundo novo» — dizia ainda há pouco o penetrante crítico russo Berdiaeff.
Com a autoridade moral que temos, lançamos a todos os estudantes de Portugal, a todo o trabalhador honrado, a todo o povo que sofre, o nosso primeiro Manifesto de Doutrina e Combate.
Orienta-o a verdade. Por ela lutamos, pela sua integral efectivação não cessamos de combater.
Não vimos organizar a marcha do ódio; não nos interessam, sob qualquer aspecto, os pregoeiros das doutrinas que combatemos. Muito acima dos homens vivem as ideias. Só elas nos obrigam a marcar inconfundíveis posições. É nefando pecado de inteligência reconhecer o Erro, vê-lo alastrar imponentemente e não tentar destruí-lo. Consideramos a pior das indignidades, desprezar desdenhosamente a acção deletéria das falsas teorias, só porque nos causa repugnância o simples contacto com elas. O vanguardismo não é um movimento de snobismo político. É uma trincheira ocupada por soldados vigilantes. Se nela casualmente aparecer um que não cumpra rigorosamente os seus deveres, será, sem remissão, enviado para a retaguarda — refúgio dos inúteis, dos egoístas, dos fracos, dos precocemente envelhecidos.
O vanguardismo é um movimento de exaltação nacionalista, um voluntariado que exige todos os sacrifícios e, como recompensa, oferece a cada soldado a suprema glória de compartilhar na Vitória total da Ideia.
Postas com clareza estas considerações, resta-nos exigir do nosso adversário aquela consideração que nunca a mocidade da Escola sabe regatear a quem se bate com nobreza.
Acreditamos que a maior parte dos estudantes ao perfilhar irreflectidamente os dogmas e as ficções do comunismo, encapotado ou descoberto, não avalia a que infinidade de contradições e ilogismos a conduz o sistema pelo qual se bate.
O comunismo materialista, desprezando todos os valores morais, é a negação da personalidade, rouba-lhe todo o valor e toda a significação, é o aniquilamento total do Homem, a sua mecanização obrigatória.
* * *
No campo social, o predomínio de uma classe sobre as outras; no político, o regresso à autocracia primitiva; no económico, a primazia do consumo sobre a produção; no espiritual, a substituição do sobrenatural por um ateísmo grosseiro, imposto pela violência sistemática, que endeusa uma classe, considerada messiânica, e dela faz o ‘deus ex machina’ de toda a vida superior. Acrescenta-se a este somatório de ideias o desbragamento sexual, (conhecido pelo eufemismo de Eugénica) destruidor da família e que já se pratica barbaramente na Rússia, e temos criado o ente boçal, vegetando ao sabor do instinto e das paixões, besta desenfreada, amarrada à terra, tipo perfeito de escravo e de bruto moderno. O comunismo é mais um movimento de exploração sentimental, provocado pelos exageros condenáveis do capitalismo burguês, — um apelo às fáceis emoções das massas — que um digno movimento de libertação do Homem.
Os seus apologetas, os seus agitadores, sabem em consciência, que importa criar uma idolatria, um deísmo pagão, ao qual vivam amarradas as multidões. Por isso não cessam de lhes gritar que a guerra consome ‘apenas’ o seu sangue generoso; que o seu trabalho é o oiro do burguês; que os seus filhos são os famintos da roda da fortuna.
Mas que autoridade, camaradas, têm estes ‘emancipadores’ para lutar contra a guerra, se aceitam e defendem o maior exército do mundo — o exército vermelho de Estaline — e a sanguinolenta polícia dos déspotas russos — a Guépéou?
Que autoridade têm estes propagandistas do marxismo-leninismo, quando sabem que o trabalho na Rússia é a brutalidade mais desumana que se concebe, e que o suor que ele consome entesoura-se feito oiro nas maciças arcas do Estado-patrão, do Estaido-capitalista, do Estado-senhor-único e indiscutível da vontade dos escravos que o servem e o sustentam?
Que autoridade têm estes ‘libertadores’ para combater a tristíssima miséria das proles operárias, quando sabem que o filho do russo é hoje um ‘filho de ninguém’, vivendo na Rua e da Rua e tendo, excepcionalmente, o Estado como madrasta?
Que autoridade invocam eles para protestar contra as injustiças sociais, se sobrepuseram o interesse de uma classe ao interesse das restantes?
Considerando a Natureza infalível, o comunista, satânicamente, pretende irracionalizar o Homem, destruindo nele os direitos sagrados do Espírito, o condicionalismo imposto pelas regras da moral cristã, pelas quais a humanidade se engrandece e redime. A justiça social do comunismo funda-se no arbítrio sistemático, tipo específico de opressão ilimitada.
Mas será o comunismo materialista apenas um sistema estritamente social, imposto pelo ódio e pela vingança do ateísmo marxista aos Estados burgueses, que se decompõem miseravelmente na luta permanente dos interesses privados? Não, camaradas! O comunismo é uma religião satânica, portadora de uma ética integral, com os seus dogmas, seus catecismos, seus cultos embrionários. Como penetrantemente nos ensina um russo eminente, o comunismo dirige-se às almas, para as entusiasmar, incute-lhes o prazer do sacrifício. «São as energias religiosas da alma que são utilizadas por ele ao serviço de uma ideologia ateia». Religião primitiva que diviniza a Matéria, o comunismo move-se dentro de um círculo de forças tenebrosas, para fora do qual nada existe que mereça a atenção do Espírito. À força de racionalizar a vida, os ideólogos comunistas, irracionalizam o Homem, fazem dele uma besta de carga, como os filósofos da Revolução francesa à força de considerar o Homem um detentor de direitos originários e inalienáveis, o alienaram irracionalmente à colectividade que o explorou, o degradou, o matou à fome, em nome da liberdade e da dogmática humanitária.
Carlos Marx, o patriarca do socialismo integral, judeu que herdou de Leviathan o ódio da sua raça deicida, sabia que para destruir a superior civilização do Ocidente que fez o mundo moderno, era mister subverter primeiro a sua cultura, as suas Instituições, prostituir a sua moral, anarquizar a sua sensibilidade. Só depois do advento do caos se poderia erguer o Reino de Pan.
No seu sangue errante, vivia o germe da revolta ancestral. Era forçoso encontrar um apoio para fundamentar um sistema dinâmico de ideias. E então, o israelita germânico, aceita como verdade científica o predomínio do facto económico, através das Idades. É ele que orienta o mundo; é dele que vivem todas as actividades; é por ele que luta, através da História, a humanidade inteira.
O proletariado é a classe errante, a classe oprimida pelos tempos fora, e é a classe perseguida, a classe irmã da sua raça.
E é então, que o hebreu, com a consciência do abismo que criava, exorta o proletariado de todo o mundo a revoltar-se contra a tirania do capital, contra a oligarquia dos exploradores do seu trabalho, — ele que pertence à Raça de Shilock, à raça do argentário, do capitalista absorvente, do explorador do suor e sangue do trabalhador.
A luta das classes, tal como a vê o marxismo, é uma infâmia intelectual espalhada adrede para servir de meio para a subversão total. Não tem fundamento histórico, filosófico, é apenas a última consequência do exagerado economismo do século XIX e da grotesca mitologia democrática.
A alma oriental, soturna e dramática, que transforma a piedade em crueldade, a liberdade em escravidão, a defesa do indivíduo contra a sociedade no despotismo da sociedade, ouviu a ‘voz subterrânea’ do judeu satânico. E não admira, camaradas! Carlos Marx sabia que a índole do povo russo, o seu messianismo ancestral, o fanatismo idólatra que transforma os valores sociais relativos em valores absolutos, poderia tentar «a série ilimitada de experiências» de que falava mais tarde o mongólico Lenine, arengando às turbas diante do Kremlin. Uma tentativa semelhante no Ocidente ou nos continentes que herdaram a clara inteligência e a nobreza espiritual de Latinidade, seria fatalmente repudiada com energia até à última gota de sangue. Só uma raça de escravos aceita tiranias. O comunismo russo é uma tirania, confessada até pelos seus próprios doutrinadores actuais.
Bielinsky, o socialista integral, que adopta a divisa — ‘o socialismo ou a morte’ — num rompante de incontida sinceridade exclama:
«Se eu fosse Czar, seria tirano».
* * *
O comunismo é pois:
1.º — A guerra sistemática ao Espírito, à mística ou metafísica cristãs: «Os ateus russos procuram o reino de Deus, mas sem Deus e contra Deus».
2.º — A guerra à cultura europeia.
3.º — Substituição de toda a moral absoluta pelo utilitarismo social.
4.º — Predomínio de economismo e das ciências naturais.
5.º — Guerra às ciências humanistas.
7.º — Aniquilamento da vida interior do indivíduo pelo elemento social, pela ideia de utilidade.
8.º — Destruição das nacionalidades, pela utópica criação da Pátria Universal.
9.º — Consagração do proletariado como única classe que trabalha.
10.º — Amor livre, bestialização da mulher, a devastação da alma, o suicídio, em suma.
* * *
Eis, em linhas muito gerais, a ideia diabólica que o marxismo-leninismo procura impor pela violência sistemática, a toda a humanidade. O património espiritual e material, produto das canseiras da inteligência e do trabalho paciente de muitas gerações, é destruído com ferocidade, para em seguida se implantar a ditadura dos apetites, em que se resume, finalmente, a tirania de uma classe dominando as outras.
Mas atentemos, camaradas! Pode, de facto, manter-se por mais tempo esta civilização egoísta e hipócrita, que o amoralismo capitalista originou? Não há nas razões alegadas por todos os que contra ele reagem — socialistas, comunistas, anarquistas — uma verdade incontestável que os homens de boa-fé, como nós, têm de aceitar e de que têm de fazer ponto de partida para que contra ela reajam também?
E não originará esse ponto de partida, pelo que de eternamente humano o justifica, soluções de tal modo genéricas que saltam por cima de todas as divergências doutrinais e se integram em todas as reacções modernas e, portanto, na nossa?
Seloview tem razão quando diz que, para vencer a mentira do socialismo, é preciso reconhecer a parte de verdade que nele se encontra.
E nós, camaradas, reconhecemo-la sem qualquer esforço, não em obediência às sugestões de errados doutrinarismos, não porque ao socialismo, ao comunismo ou ao anarquismo se deva o haver sido posta em evidência, mas porque «nós temos uma doutrina» e porque essa parte de verdade que os apóstolos e doutrinadores daqueles erros incluíram nos seus sistemas, já muito antes de eles se formarem, pertenciam ao corpo da doutrina sã que «nós temos» e nos norteia, dessa superior doutrina que origina a civilização cristã em que vivemos e que, durante séculos, dignificara, sem entraves de maior, o género humano.
Reconhecendo que não podemos deixar substituir as causas que dão origem à revolta dos trabalhadores no nosso século, nada mais fazemos, portanto, que enquadrar a nossa própria revolta nos moldes do Cristianismo, de que lamentavelmente muitas gerações se desviaram, criando-se assim uma ordem pagã, essa ordem velha e agora de novo moribunda sob os golpes que há vinte séculos o Cristianismo não cessou de lhe aplicar, em todos os campos de actividade humana.
Mas só agora «somos uma força».
Eis porque com os trabalhadores estamos na luta contra todos os abusos que deles fizeram párias sociais e contra todas as doutrinas que de todos nós querem fazer novamente escravos da matéria ou, o que é o mesmo, do Estado sem Espírito nem Deus; eis porque com os trabalhadores, queremos, dentro da Ditadura Nacional, que hoje firmemente governa o País, ajudar a triunfar plenamente a Revolução Nacional, cujo fim não é outro senão arrasar as podridões da ordem velha para que livremente irrompam a austeridade e a justiça da Ordem Nova.
Para lutar com eficácia contra a propaganda proteiforme dos agentes da Soviécia, importa fixarmos os seguintes princípios:
1.º — Impõe-se a extinção de todas as bases materialistas do regime social burguês.
Um mau sistema só se combate, eliminando-se. Ninguém pode duvidar que o futuro pertença ao Trabalho e a todas as classes que produzem a riqueza temporal e espiritual a que a colectividade tem direito.
Inútil será também tentar espiritualizar o capitalismo e as classes burguesas com o fim de conjurar o advento do Estado totalitário.
A ociosidade será perseguida tenazmente. O vanguardismo não transige com a vagabundagem preguiçosa das esquinas, dos botequins ou dos clubes.
2.º — O comunismo leninista é um sistema integral. Temos, por consequência, de lhe opor o nosso movimento integral.
A uma política autocrática, a uma economia fundada na servidão, a um moralismo lisonjeador dos sentidos, a uma filosofia única, a um cientismo de partido, temos de opor a Política da nova orgânica constitucional do Estado, a Moral do evangelho, as aquisições científicas da Humanidade através dos tempos, a Filosofia que dignifica e eleva o Homem para além dás estreitas perspectivas da Terra.
Ao ateísmo sistemático, o cristianismo militante.
3.º — O homem dignifica-se pelo Trabalho. O Trabalho é um dever social.
Não é uma maldição, não é um fardo que o homem deve transportar, pela vida fora, penosamente. Por isso o trabalho é uma actividade nobre do Espírito e do Braço desenvolvida pelo Homem, e não uma mercadoria que se compra e vende conforme as oscilações da oferta e da procura. Daí o trabalho não ser avaliado como é avaliado o rendimento de uma máquina, nem o Homem significar no processo da produção, o instrumento mecânico que produz riqueza.
4.º — Como o Trabalho, o Capital desempenha uma função social. Não é um Fim, mas um Meio para a satisfação das necessidades do Trabalhador.
5.º — O salário não depende do Trabalho realizado nem da liberdade do patrão, mas das possibilidades da produção. O Trabalhador não é um ser desvinculado da sociedade e da Família, por isso o salário deve garantir-lhe uma vida individual saudável e uma existência em Família tal, que estejam devidamente assegurados os seus interesses morais e materiais, no caso de invalidez, velhice ou morte.
6.º — O trabalhador tem o direito a tratar ele próprio dos seus interesses. Tem, pois, o direito de associar-se para os assegurar e defender. A Corporação é um agrupamento natural de homens que defendem legítimos interesses comuns, pelo facto de viverem todos do mesmo produto. A Corporação é uma entidade descentralizadora e agrupa «elites» profissionais.
O Sindicato, como o Grémio, secções da Corporação, convertem-se, na estrutura do Estado Corporativo, em órgãos de coesão nacional, — em instituições de solidariedade entre os trabalhadores.
7.º — A Revolução Nacional reconhece a propriedade privada como imposição racional da natureza humana e como necessidade da vida económica de qualquer povo civilizado. Por isso mesmo, a Revolução Nacional não poderá consentir que a propriedade privada do solo e do capital, — instrumentos indispensáveis da Produção — possa contribuir para a desordem, o desequilíbrio e a miséria da colectividade. O uso do Solo e do Capital será, pois, subordinado ao interesse
colectivo.
* * *
Camaradas! O erro fatal do comunismo, a ilusão que envolve a sua doutrinação, terão de ser combatidos com coragem, com fé, com decidida fé na Vitória da nossa Revolução.
Nós não aceitamos a mecanização da vida que o sovietismo pratica, nem admitimos a supressão da individualidade humana. Estamos firmes na luta contra as monstruosas teorias que pretendem universalmente conduzir o Homem à propaganda contra o Homem. Combatemos em todos os seus múltiplos aspectos uma abjecção intelectual, iniciada em ‘oitenta e nove’ e que encontra na tirania das federações soviéticas a sua lógica consequência.
Queremos um Estado Contemporâneo dirigindo uma Pátria saudável. Nem regressos à turbamulta dos parlamentos ganha-pão, nem transigências com a fauna dos politicastros do sufrágio. Queremos um Estado forte, actual, que seja sempre um Estado Novo, dirigido por gente nova, e não apenas um Estado medrosamente anti-comunista.
Camaradas!
O caminho está traçado!
Compete a cada um de vós, vanguardistas, difundir a Verdade política, social e espiritual que nos une indissoluvelmente.
Onde está um vanguardista está um Homem de acção. Cumpri com galhardia a divisa do nosso movimento:
Trabalhar, lutar, vencer.
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