09 abril, 2008

NOMES QUE A MORTE NÃO APAGOU - Bette Davis - 04/04/1908


Fui sempre um simpatizante do cinema clássico. Alguém da minha família, me incutiu esse “defeito”. Por isso torno-me um pouco suspeito falar desta mulher, desta diva do cinema, para mim, talvez a maior estrela da sétima arte mundial, tendo em conta actrizes como Lauren Baçal, Joan Crawford, ou Rita Hayworth. Todas cinco estrelas. Mas Bette Davis tinha de facto mais uma.
Há quem diga que ela não era bonita, nem sexy. Que foi a primeira estrela sem tais atributos a impor-se em Hollywood. Não estou de acordo. Eu acho que Bette Davis era lindíssima. Tinha os olhos mais brilhantes do cinema, que até foram popularizados musicalmente por Kim Carnes “Bette Davis Eyes” na década de 80. Tenho esse single.
Tinha um feitio muito difícil. E isso via-se na tela. Ela não precisava de vestir a pele de muitas das suas personagens. Ela era Bette Davis personagem e interprete, tudo ao mesmo tempo. Ao fazer” Jezebel”, parecia não se saber quando acabava a Bette e começava a “Jezebel”.

Ruth Elisabeth Davis, nasceu há 100 anos, em Lowell, no Massachussets,a 5 de Abril de 1908.
Aos 18 anos, entusiasmou-se com uma peça de Ibsen e foi estudar teatro. Em 1929, estreou-se na Broadway e pouco depois foi descoberta pela Universal, mas assinou pelos irmãos Warner.
A actriz era um geniozinho, o que lhe valeu muitos conflitos no meio cinematográfico. Foi em 1931 que começou a sua longa carreira no filme Bad Sister.
No papel de Mulher Perigosa (Dangerous) de 1953, recebeu o primeiro Óscar. Passados três anos voltou a ganhar o maior galardão de Hollywood, pela sua interpretação em Jezebel, a Insubmissa.
Em 1977, foi premiada pelo American Film Institute, em homenagem à sua carreira. Foi a primeira mulher a receber essa distinção.
Ela que foi casada quatro vezes, que se incompatibilizava muito frequentemente com a família, chegou aos 24 anos virgem e fez mais de cem filmes.
Bette Davis, morreu aos 81 anos de cancro, em Paris, a 6 de Outubro de 1989.

Ano em que é presidente da Câmara Municipal de Penafiel, Justino do Fundo. É criada a Fundação Serralves no Porto, o Prémio Camões é atribuído a Miguel Torga, o prémio Fernando Pessoa à pianista Maria João Pires e da morte de Fernando Namora

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