24 setembro, 2006

A Rotunda do Alberto Pinto

A rotunda do Alberto Pinto, apesar de alguns problemas que deviam ter sido resolvidos a bem de Penafiel, veio de facto resolver um problema de tráfego e acabar com a confusão que se gerava todos os dias em horas de ponta. Esta obra só peca por tardia.

Os problemas a que me refiro, têm que ver com a entrada e saída dos autocarros da VALPI, assim como a entrada e saída do estacionamento subterrâneo ao futuro Museu Municipal, que, segundo um comunicado do PS, estava projectado para ter entrada e saída junto dos Bombeiros Voluntários de Penafiel através de um túnel também subterrâneo.
Acho que a obra até está bonita. Especialmente na perspectiva de quem desce a Avenida Soares de Moura. Lá está aquilo que eu digo sempre nestas situações. “Até as coisas úteis podem ser belas”.

Mas há ali um outro problema, para mim o mais importante e mais grave. Eu já me pronunciei sobre o assunto, mas nunca é demais voltar a fazê-lo. Até porque posso estar a cumprir um serviço público.

Quem vai (de carro) do lado da Praça Municipal e chega junto à esquina que dá para a Rua do Antony, não consegue ver a rotunda em toda a sua dimensão. A rotunda está escondida. Não se vê, ponto final parágrafo.

Como não se vê. Como anda para aí muita gente que em vez de andar com um carro na mão, devia era andar com um carro de mão. Como anda para aí muitos discotecos, em horas mais escuras, voando com um grãozinho na asa, não era de todo despiciendo (onde é que eu fui buscar esta palavra!), colocar uma divisória na faixa de rodagem desde a tal esquina do Martins, até à rotunda, para evitar que alguém, querendo seguir para os lados do Estádio do FC de Penafiel, ou de Bustelo, o faça seguindo sempre em frente não contornando devidamente aquela placa circular.

Não sei qual é o problema em dividir aquele bocado de rua. Já o fizeram no acesso à rotunda do Sopão, quem vai do centro da cidade para Senradelas. E esta rotunda tem toda a visibilidade.

Coloquei este problema a alguém relacionado com as obras da Câmara, e a resposta foi que compete aos condutores dos veículos terem cuidado e andarem devagar, cumprindo o código da estrada.
Bela resposta. Por essa ordem de ideias porque será que somos obrigados a usar o cinto de segurança no nosso veículo? Em caso de acidente, se eu bater com a cabeça no pára-brisas, o problema é meu. Não é assim?

Então não é de bom tom, não é pedagógico prevenir o acidente? Mas a engenheira é que sabe. Quem sou eu para dizer o contrario?
Descanse, Sra. engenheira que em caso de sinistro, eu não vou dizer “depois não digam que eu não avisei”.

Valha-me Deus. Dai-me paciência, que a que eu tinha... já foi.

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