NOTAS À SOLTA EM PENAFIEL
PENAFIEL VERDE
A primeira nota é para chamar a atenção da administração da empresa municipal “Penafiel Verde” (PV).
Então não era suposto os consumidores de água receberem uma factura de consumo do preciosos líquido, de dois em dois meses? Claro que era. Pelo menos isso foi dito numa reunião de Câmara pública a que eu tive oportunidade de assistir, tendo até questionado o Sr. Vereador e presidente da administração da PV sobre o assunto.
Então porque razão, que comigo tenha acontecido precisamente o contrário?, isto é, receber duas facturas em menos de um mês. Mais, pergunto ao Sr. presidente da administração da PV, Dr. Mário Magalhães, se os funcionários da empresa que fazem a leitura do consumo, se estão à altura dos acontecimentos. Porque razão a factura que agora recebi, que diz que o tipo de leitura foi “lida”, tem uns números que não correspondem ao que assinala o contador? Porque razão o funcionário “ledor” apontou 1279 metros cúbicos, quando na verdade só lá está marcado no contador apenas 1276? Vou por isso, pagar um não consumo de água. Isto com a agravante da mudança de escalão, ao quarto metro cúbico.
Sr. Dr. Mário Magalhães, mesmo estando a falar de números pequenos, seria sinal de bom senso estar um pouco mais por dentro deste assunto, porque erros destes podem desencadear protestos, reclamações junto dos consumidores, projectando para o exterior, uma imagem menos positiva e sinais de menos credibilidade, desta recém criada empresa de águas e saneamento de Penafiel. E ninguém estará interessado nisso.
TRÂNSITO EM PENAFIEL
A segunda nota, tem a ver com o trânsito na cidade, logo este recado vai direccionado para o Dr. Antonino de Sousa, vereador responsável pelo trânsito e mobilidade na cidade de Penafiel.
Porque razão o trânsito que vai do lado da Câmara Municipal de Penafiel, em direcção às escolas primárias, na rua Conde de Ferreira, não o pode fazer, não pode virar à direita? Por outro lado, o trânsito que vem do lado do Calvário, já o pode fazer, em direcção ao mesmo destino, virando à esquerda?
Mas então virar à esquerda, não é uma manobra mais perigosa e mais complicada? E depois esta operação não afecta mais o trânsito nos dois sentidos na avenida que lhe está subjacente? Sinceramente não entendo.
Eu que pensei que a bandeira prateada da mobilidade, estava ali mesmo à beira do Egas Moniz, não para embandeirar em arco, mas mostrar que o trânsito em Penafiel anda no melhor das suas rodas.
Eu já passei lá no local, virei à direita, desconhecendo a alteração, não visualizando o sinal. Não fui multado porque não calhou.
ZONA PEDONAL DE PENAFIEL
A terceira e última nota, vai a pé porque vamos falar da zona pedonal de Penafiel.
As ruas Alfredo Pereira e Joaquim Cotta, tornaram-se de há uns anos a esta parte, um foco de discussões, contradições e muitas confusões.
Acredito que quando o ex-presidente da Câmara, Agostinho Gonçalves, se lembrou de pedonizar aquela zona nobre da cidade, o fez com a melhor das intenções. No entanto, aquilo tem dado enormes dores de cabeça a quem lá reside e a quem lá tem o seu comércio, o seu negócio. De há meia dúzia de anos até hoje, a confusão e a bagunça são totais. Dá a ideia que a decisão de pedonizar, aquelas ruas, não obedeceu ao mais elementar que tem a democracia: dialogar, arranjar consensos, alargar a discussão o mais possível, saber dos prós e contras, e depois avançar ou não com a obra. Parece-me que isso não foi feito.
Uma coisa é certa, ninguém está satisfeito com a actual situação. Neste momento, meco para cima, ou meco para baixo, a azia e o mal estar continuam. Aquilo dos sinais verdes e vermelhos são um espectáculo. Um dia se o Sr. Scolari por aqui passar, decerto que vai gostar.
Outra coisa é certa, agora, o Largo da Ajuda e rua acima em direcção ao Sameiro, parecem um deserto. Parecem uma zona fantasma da cidade. Quando passavam os carros, era uma barafunda. Agora não passam os carros, não passa, nem está ninguém. É assim que crescem as desertificações das cidades. É assim que em muitas cidades deste país, estas zonas pedonais, são os alvos preferidos de ladrões e marginais, fazendo subir os índices de criminalidade e violência.
É preciso povoar de novo as cidades. Muito pouca gente reside no Largo da Ajuda e rua Alfredo Pereira. E é preciso ter isso em consideração.
Eu sei que falar é fácil. Mas falar é preciso. Mas o que eu faria nesta situação e nauela zona, era mudar totalmente aquele piso (sinceramente, aquilo não é nada. Que falta de gosto ali se instalou. Granito mal tratado, que se prolongou pelos passeios das avenidas centrais da cidade). Fazia um passeio lindo (mesmo de granito) de cada lado e deixava passar o trânsito (só ligeiro, claro). Uma cidade tem de ter gente para andar para a frente. E depois não há nada que se compare com um engarrafamento de trânsito, para que as pessoas possam ver com calma as montras dos estabelecimentos comerciais, ali mesmo ao lado. Ouvir-se até alguém gritar de dentro de um carro: “pára aí, que eu vou ali ver aqueles saldos”.
Qual o espectáculo que será melhor que aquele, que é presenciar de manhã à noite os carros a passar? Há lá coisa mais bonita numa cidade, que escutar o chilrear da busina de um automóvel? Ou o sussurrar adulador de um motor?
Penafiel só é bonita com vida no meio dela.
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