15 janeiro, 2008

Nomes que a morte não apagou - MARTIN LUTHER kING JR. 15/01/1920


Depois dele, nunca mais a expressão “i have a dream…” teria o mesmo significado. A fé no seu Deus e a crença de que uma atitude firme mas pacífica, tem mais impacto no coração dos homens do que o recurso às armas foram os seus maiores argumentos.

Martin Luther King Jr. nasceu no dia 15 de Janeiro de 1920 (faz hoje 88 anos), em Atlanta, nos EUA. Foi Prémio Nobel da Paz aos 35 anos e foi assassinado aos 38.

Pode dizer-se que Martin Luther King Jr. deu a vida pelos seus valores, assassinado em 1968 à saída de um motel em Memphis, Tennessee, onde estava a apoiar uma greve dos trabalhadores do lixo. Poucos duvidarão do poder dos seus discursos, nas suas paróquias, em manifestações que o levaram muitas vezes à prisão.

Ao receber o Prémio Nobel da Paz em 1964, Martin disse: “Recuso-me a aceitar a ideia cínica de que as nações têm de se envolver numa espiral militarista até ao inferno de uma destruição termonuclear. Acredito que a verdade desarmada e o amor incondicional terão a última palavra. É por isso que o bem provisoriamente vencido é mais forte que o mal triunfante.

Em 1934, o pai de Michael King, vai a uma reunião de pastores protestantes na Alemanha e volta com uma decisão: mudar o seu nome e do seu filho mais velho, para se aproximarem do líder da Reforma no século XVI, Martinho Lutero. Passaram assim a ser Martin Luther King Sr. e Jr..

Nos anos cinquenta, os negros são maltratados e humilhados a propósito de tudo e de nada. Muitos confrontos resultam em linchamentos, o Ku Klux Klan espalha o terror com os seus rituais mascarados e cruzes a arder durante a noite.

Nos anos sessenta, de regresso a Atalnta, King Jr. define o seu caminho: a luta contra o racismo. È numa marcha à capital, no fim de Agosto de 1963, que profere o mais célebre dos seus discursos: “Eu tenho um sonho… de que os meus filhos hão-de viver numa nação onde não possam ser julgados pela cor da sua pele, mas pelo conteúdo do seu carácter”.

Um tiro disparado por James Earl Ray atinge Martin Luther King Jr na cabeça e mata-o em poucos minutos. Aconteceu a 4 de Abril de 1968.

1968, ano em que a História de Portugal assinalava a queda de Salazar (03/08), na sequência da qual sofre um acidente vascular; a condenação em Novembro da política colonial portuguesa, pela Assembleia Geral das Nações Unidas e Marcelo Caetano assume o cargo de Presidente do Conselho (17/11).

1 Comments:

At 8:38 da tarde, Blogger Unknown said...

merda só quero saber oque aconteceu com toda a luta dele tipo depois que ele morreru oque ele fez levou a que lugar

 

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