28 janeiro, 2008

NOMES QUE A MORTE NÃO APAGOU - Wolfang Amadeus Mozart - 27/01/1756


A Câmara Municipal de Penafiel e a Orquestra do Norte fizeram-lhe a devida homenagem há dois anos aquando da passagem dos 250 anos do nascimento de Wolfgang Amadeus Mozart. Aconteceu na Igreja da Misericórdia. Foi-nos dado ver e ouvir belas melodias das quais são de destacar as peças (se não estou enganado): Marcia. Maestoso, Menuetto Rondeau. Allegretto, da Serenata Nocturna, entre muitas outras de se lhe tirar os chapéu.
Mas é evidente que quando o nome de Mozart nos aparece logo o associamos a algumas obras primas, como por exemplo, as óperas: “A Flauta Mágica”, “As Bodas de Fígaro” ou “Dom João”.

Mozart nasceu a 27 de Janeiro de 1756, em Salzburgo, na Áustria, fez ontem 256 anos, precisamente.
Os seus invulgares dotes musicais revelaram-se muito cedo. Aos quatro anos, o teclado não tinha segredos para ele, aos cinco já compunha e aos seis acompanhado pelo pai e irmã (pianista) já fazia uma digressão pela Europa para que o mundo pudesse apreciar tão precoce talento.
Em 1772, com apenas 16 anos, já tinha escrito 25 sinfonias e os seus primeiros quartetos.
No período 1775/6, Mozart após uma visita a Viena, escreve duas óperas: “La Finta Giardiniera” e “Il Re Pastore”, tendo sofrido grandes influências de Bach, Haydn, Handel.
Contudo, os músicos italianos da corte, incluindo o compositor António Salieri, fizeram-lhe a vida difícil.
Em 1779, Mozart aceitou o posto de organista da corte, ao mesmo tempo que continuava a compor. Recebeu encomendas de Munique e, 1781, partiu para Viena, para as cerimónias de coroação do Imperador José II. Foi nesta cidade que conheceu Constanze, com quem casou no ano seguinte. Foi um casamento feliz, mas marcado pela instabilidade financeira. Mozart viu-se obrigado a dar aulas. Nesta altura da sua vida atingiu o auge. Até 1790 compôs várias obras primas.
Mozart conheceu depois anos difíceis e marcados por grande penúria financeira e problemas de saúde.
Criticado pelos compositores italianos, arruinado, doente, acabou por morrer com apenas 35 anos, a 5 de Dezembro de 1791.

Ano em que era presidente da Câmara Municipal de Penafiel, o Dr. José Joaquim de Moura Machado Gravilha da Silva. Eram criadas as primeiras escolas femininas em Lisboa. E era desenhado o Teatro S. Carlos em Lisboa, construído no ano seguinte.

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