25 fevereiro, 2008

NOMES QUE A MORTE NÃO APAGOU - Renoir - 25/02/1841


Este pintor impressionista está dentro daquele estilo de pintura pela qual eu tenho uma admiração de todo o tamanho. O impressionismo é de facto um tipo de pintura, da qual eu a partir de determinada altura da minha vida, parei para ver, para olhar, para sentir, influenciando mesmo a minha forma de estar com as cores das coisas, e as coisas nas cores da natureza.

Pierre-Auguste Renoir nasceu em Limoges, França a 25 de Fevereiro de 1841. Aos três anos, seu pai que era alfaiate, mudou-se com a família para Paris.
Em 1861, foi estudar na École Imperiale et Special dês Beaus-Arts, onde conhece os amigos com quem veio a fundar o Impressionismo, inspirado na natureza e procurando pintar a luz.
Renoir, um dos principais iniciadores deste estilo de pintura, trouxe ao movimento uma atmosfera sentimental na representação da natureza, pois acreditava que a natureza proporcionava os melhores temas para um pintor e dizia que “o artista que usar o mínimo do que chamamos imaginação será o melhor”.
Os seus retratos de mulheres, geralmente ocupadas em actividades mundanas do dia a dia, demonstraram a sua habilidade com as cores.
A Exposição Mundial de Paris, em 1900, consagra o impressionismo e Renoir aceita uma condecoração que recusara dez anos antes, a Legião de Honra.
Nos primeiros anos do século XX, prejudicado pelos efeitos do reumatismo, recolhe a casa no sul da França, onde se dedicou a pintar o seu tema favorito: mulheres nuas, tema que manteve até ao fim da sua vida.
Após um primeiro ataque de artrite reumatóide em 1903, como efeito crónico de uma perna partida numa queda de bicicleta, seis anos antes, a evolução vertiginosa da doença, que o prende e cadeira de rodas e lhe deforma as mãos, obriga-o a uma estratégia de teimosia: amarra o pincel ao pulso de modo a poder descrever os seus traços com o movimento do braço.
Pouco depois de ver em exibição no Louvre o seu “Madame George Charpenter”, quadro pintado em 1887, Renoir morria com 79 anos a 3 de Dezembro de 1919.

Ano em que foram presidentes da Câmara Municipal de Penafiel, António Teixeira da Silva Leitão e Joaquim de Araújo Cotta. Ano da eleição de António José de Almeida para a presidência da república e da publicação do decreto que estabelecia a obrigatoriedade do cumprimento das oito horas de trabalho diárias.

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