10 março, 2008

NOMES QUE A MORTE NÃO APAGOU - Fréderic Chopin - 01/03/1810


Não foi difícil familializar-me com Fréderic Chopin. Bastou encostar a porta. Para mim os “pianos” de Chopin, funcionam como um anti depressivo, como uma terapia, como um “fazer as pazes” com o mundo e não são poucas as vezes. Refugio-me frequentemente nos “Nocturnes” deste grande compositor. Gostaria de recomendar o “n.º 2 Andante” que é sublime.

Fréderic Chopin, filho de pai francês, nasceu em Zelazowa-Wola, perto da Polónia em 1 de Março de 1810, onde viveu até 1830 adquirindo uma cultura musical internacional.
Em 1831 instalou-se em Paris frequentou os meios literários e artísticos. Ligou-se amorosamente a George Sand (pseudónimo da escritora francesa Aurore Dupin) e fez-se conhecer como professor, pianista e compositor.
Desde muito novo, como compositor revolucionou toda a música pianística. Com ele, o piano deixou de ser apenas um instrumento de acompanhamento.
De facto, Chopin pode ser considerado um dos mestres da música para piano no século XIX. Aliou, a um rigor da forma e da escrita, oriundo do conhecimento da obra de Bach, uma volubilidade ornamental, inspirada pelo bel canto italiano, um sentido da dança, que amava nos franceses, um gosto pela música popular, que vinha da sua infância, e uma atracção pela virtuosidade, para a qual o seu instrumento, então no apogeu, o impelia (prelúdios, estudos, baladas, nocturnos, improvisos, mazurcas, polonaises, valsas, sonatas).
“Quando me tiver ido embora”, foram estas as suas últimas palavras, e ele tinha apenas quarenta anos, “toquem um trecho de música para mim, pois sei que hei-de ouvi-la no além”.
Amigo de Lizt, de Berlioz, e do pintor Delacroix, empreendeu viagens para séries de concertos na Europa. Acometido de tuberculose, morreu prematuramente em Paris no ano de 1849.

Ano em que era presidente da Câmara Municipal de Penafiel, Simão Rodrigues Ferreira. Ano também em que Costa Cabral regressa ao poder e do nascimento do político Hintze Ribeiro, nome pelo qual ficou conhecida a ponte que liga Penafiel a Castelo de Paiva, tendo caído na fatídica noite de 4 de Março de 2001, morrendo 59 pessoas.

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