06 agosto, 2008

TODOS À FESTA


MAIS UMA EXCURSÃO

É verdade. Os nossos “balhotes” estão na maior. Estão nas suas quintas. Estão cheiinhos de graça. Os nossos poderes políticos andam com eles ao colo. Levam-nos a todo o lado. E as eleições são só para o ano. Porque se fossem já este Outubro, nem lhe conto nem lhe digo, meu caro amigo. Era trigo limpo, farinha amparo. Nem era preciso fazer campanha eleitoral. Era só saber o tamanho da "capote" que o PS levava da coligação PSD/PP.

Depois da excursão a Fátima para rezar o terço. Depois da comesaina, da dança e da festança no Pombal, ei-los de novo, cu fora da cama bem cedo e Campo da Feira com os sacos à tiracolo, preparadíssimos para mais uma excursão por este imenso Portugal.

Eu seja ceguinho como foi verdade. Ouvi dizer que o pelouro da Câmara de Penafiel, ligado às Juntas de Freguesia, perdão, aos Grupos Excursionistas da Terceira Idade à Conquista de Votos, vai organizar já em Setembro uma outra excursão. Uma outra viagem.

Podem não ser 20 ou 30 porcos de churrasco, mas na viagem de regresso vai haver leitão à fartazana. Tudo à custa do PP, que o mesmo é dizer o Povo Paga. O problema pode estar no colesterol. Depois de carne de porco à moda do Pombal, carne de porco à moda da Bairrada. Ó senhores mais maduros, cuidado com as gorduras, que podem não ser formosuras.

Pois é, ouvi dizer que os nossos “balhotes” vão de novo de popó e à borliú. Mas desta vez sabem para onde? Parece impossível, mas é verdade. Vão à Festa do Avante. Quem diria! Com que então o executivo camarário de direita, vai levar os nossos mais idosos até à festa da esquerda. Isto é que é democracia! Viva pois a liberdade! Viva então o 25 de Abril.

Depois da entrada no céu, de estarem na paz dos anjos em Fátima, com missinha e tudo, nada melhor como experimentar o inferno vermelho dos comunas na Quinta da Atalaia, no Seixal.


Parece que já estou a ver os nossos “balhotes” todos afadigados à procura do “Capital” de Marx, ou de uma T-shirt do Che. Só não trazem um boné`a Fidel, porque já têm um do “Sentir Penafiel”. Parece que já estou a vê-los a regressar às camionetas com duas ou três vodcas de alegria no papo, em passo de marcha, de sorriso de orelha a orelha e a cantar: “Abante camarada, abante, junta a tua à nossa boz…”.

Eu, que ainda sou dos juniores como avô, limito-me, a morrer de inveja. Não vou. Tenho pena, mas não posso ir ver o Júlio Pereira, nem o Camané, nem os Chutos, nem as óperas de Verdi, Rossini, Mozart, Bizet, etc.,etc.

Fico-me pela minha Agrival, para me babar com o Quim Barreiros, o Toy, o Roberto Leal, etecétera e tal. Apesar de serem sempre os mesmos, sempre é outra qualidade.

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