29 outubro, 2008

UM POEMA


SINAIS DOS HOMENS

Foram-se as folhas que não caíram
por si próprias.
Ficaram as árvores desalmadamente nuas
despidas por mãos de cal e pedra
e demasiadamente previstas.
Quais esculturas obscenas e pequenas.
O sol, esse, nem apareceu para se indignar.
Veio o vento veloz, atroz
ver o negro despir,
o verde cair
o desnudar da imagem
o enfeiar da paisagem.
Em poucos tempos
gelou geladamente o ar.
Apenas os carros passantes
espelhantes constantes
passavam elegantemente
ignorando o estertor dos homens
insensíveis
inamovíveis
intransponíveis
por demais fatais para seres
pequenos, amenos
que por haveres, apenas tinham
umas quantas folhas à noite
só à noite, uma vez por dia.
Ficaram as árvores nuamente
preparadamente
para uns natais, excessivos
vaidosos
de pontos luminosos
numa cidade sem verdade
escura, impura
e pouco atenta aos sinais
aos belos sinais,
que pequenos animais
nunca se cansam de nos dar.

e nós distraidamente
continuamente
passamos ao lado.

Lindamente…




26 outubro, 2008

A CANDIDATURA DE SOUSA PINTO


SOUSA PINTO
e os vinte anos de cinzentismo do PS

Saúdo a candidatura de António José de Sousa Pinto à presidência da Câmara Municipal de Penafiel no próximo ano. Saúdo a possibilidade (grande possibilidade) do meu ex-professor de Ciências do Ambiente e Geografia (bom professor por sinal) de vir a orientar politicamente os destinos desta terra. Parece que voltou finalmente o bom senso ao PS de Penafiel.

Eu não sou do Partido Socialista, (sou mais SP que PS) como não sou de qualquer partido. Mas de facto, o bom senso andou arredio das hostes socialistas desta terra, durante demasiado tempo.

O que se passou há cerca de três anos foi paradigmático. Foi mau de mais para ser verdade. Radicalismos inoportunos redundaram na maior humilhação que o PS sofreu em toda a sua vida partidária em Penafiel. Relembro aqui o meu pai, o Sr. Fernando Nobêlas, o Sr. Diamantino, o Sr. Dias Ribeiro, que foram algumas das figuras que fundaram o PS em Penafiel. Estes socialistas de alma e coração, morreriam de desgosto se fossem vivos no dia 9 de Outubro de 2005. Não falando já do que aconteceu em Dezembro de 2001.

Que me conhece sabe que não é de agora o meu apoio a Sousa Pinto. Já vem de há muito tempo. Como disse, foi meu professor durante três anos no ensino nocturno, nos anos oitenta e ligam-me a ele, laços de amizade desde essa altura.

Já tivemos as nossas desavenças. Cheguei a não estar de acordo com algumas coisas. Concretamente com a política de animação musical seguida por ele nas Agrivais. São opiniões. Sempre me achei com direito de dizer o que penso. Mas este facto só vem reforçar que nesta matéria sou insuspeito.

Há três anos, não subscrevi a candidatura de Nelson Correia, António França & Companhia. Nunca me revi naquele projecto. Aliás se bem se lembram, projecto que eu critiquei com alguma veemência no Jornal 3 de Março.
Eu teria alguma razão para assim proceder. Era um projecto surrealista. Mais parecia um projecto de uma candidatura a primeiro-ministro do que de um candidato a uma câmara municipal. Bom, deu no que deu. Depois, o mais impressionante foi ver que, aos maiores responsáveis por esta catástrofe eleitoral, parecia que nada tinha acontecido. Tudo na maior. Não tinha sido nada com eles.

Mais tarde veio a renúncia de António França como vereador da Câmara Municipal. Não entendi. Não digeri esta fuga. Os eleitores votaram em determinados candidatos e depois esses candidatos viraram-lhes as costas. Falo de António França que foi o grande ideólogo da candidatura de Nelson Correia.
Já agora gostaria de saber o que é feito deste ex-político tão activo, e que de repente, desapareceu. Zangou-se com todo o mundo, um mundo que ele pensava que girava à sua volta.
Enganou-se António França.

Eu não tenho nada contra o Dr. Nelson Correia. Nas eleições de 2005, fez o que pôde. Uma má lista, um mau projecto, só podiam ter o desfecho que teve.

Os tempos hoje são outros. Já passaram alguns anos, e não estou de acordo com o vereador do ambiente, Dr. Antonino de Sousa quando disse há dias num jornal, que a candidatura de Sousa Pinto é um regresso ao passado.

Não é. Mas se fosse, também não era mau de todo, como mais à frente demonstrarei.
Sousa Pinto não parou no tempo. Ele mostra isso, nos tópicos adiantados num outro jornal, quando faz transparecer algumas preocupações. Preocupações essas muito actuais, já que elas derivam da política levada a efeito por este executivo. E este executivo não é do passado, é bem presente.

Sabemos perfeitamente que muitas coisas que Alberto Santos tem feito, Sousa Pinto as subscreve. Não restam dúvidas. Mas também sabemos que outras coisas (muitas coisas) ele não faria, com certeza. Não é preciso enumerá-las, mas posso adiantar que Sousa Pinto nunca importaria esta catadupa infernal de cultura de outras paragens, sem fechar portas a quem quer que seja. A política de complementaridade, também pode funcionar na cultura: “Compro o que me faz falta, vendo os meus excedentes”.

Não sei o que vai na alma de Sousa Pinto. Ainda é cedo para o saber, mas estou convencido que a sua governação terá aquilo que eu peço, aquilo que os penafidelenses pedem: mais conteúdo que forma, mais alma que corpo, mais essência que matéria, isto é, uma atitude mais terra a terra, mais natural, mais penafidelense, mais do lado da cá das coisas, sem virar as costas ao lado de lá, a quem quer que seja e onde estiver.

Mas quem não vai à bola da candidatura de Sousa Pinto, é o Dr. Antonino de Sousa, que a acha passadista.

Eu tenho pelo Dr. Antonino o maior respeito e admiração. É uma pessoa extremamente simpática, muito acessível e de fácil trato. Mas isso não obsta a que eu lhe diga que, no lugar dele, eu não desdenharia assim tanto do passado, do tempo em que Sousa Pinto foi vereador na câmara municipal. Aliás o Dr. Antonino, há anos, numa (salvo erro) convenção do CDS/PP, no Pavilhão da Agrival, em que esteve em Penafiel o deputado João Almeida, fez questão de frisar isso mesmo. Disse alto e bom som, que “os vinte anos de poder do PS deixaram Penafiel cinzento”. Ora bem, se isto não é uma “pérola”, é uma “pepita de ouro”.

Dr. Antonino, eu não venho aqui para defender o Dr. Sousa Pinto. Nada disso. Ele não precisa. Ele tem as suas próprias armas para se defender em caso de “ataque”. Só que eu também já ando por aqui há alguns anos. Sou natural da Travessa dos Fornos, ali mesmo atrás da Câmara e vagueio por esta cidade há uma data de Invernos. Por isso, já vi muita coisa. Sou do tempo da charanga militar que se exibia às quintas- feiras à noite em frente da câmara municipal, veja lá, há séculos.
Estou aqui e agora para lembrar alguns sinais “cinzentos” do passado, em que o Dr. Sousa Pinto se movimentou pelos corredores do poder local penafidelense.

Tendo em conta que o Dr. Antonino não é daltónico, eu quero perguntar-lhe o seguinte: Por acaso o Palácio da Justiça é cinzento? A Biblioteca Municipal e o Arquivo são cinzentos? Será que o Hospital Padre Américo é cinzento? E a variante de Cavalum? E a estação ferroviária de Novelas? E a Rua Eng. Matos? E os edifícios das Juntas de Freguesia de Penafiel e de Paço de Pousa são cinzentos? E os centros de Saúde de Penafiel, Paço de Sousa e Recesinhos; são cinzentos? E as Zonas Industriais 1 e 2, são cinzentas? E o Ecocentro?
O Dr. Antonino acha que o Pavilhão da Agrival é cinzento? A própria Feira da Agrival, apesar de ser realizada na escola secundária, era cinzenta? As piscinas municipais e o pavilhão Fernanda Ribeiro são cinzentos? E depois das obras de requalificação do Sameiro, do Paiol e do Campo da Feira, estes locais ficaram cinzentos? E o Bar do Lago? E as rotundas de Louredo, do Faria, de Senradelas, do Paiol e de Milhundos? E a avenida Pedro Guedes, é cinzenta? E o futuro Museu Municipal, que é obra de Agostinho Gonçalves, é cinzento? E a resolução do problema da água em Penafiel, do tempo de Justino do Fundo, também foi cinzenta?

Dr. Antonino de Sousa, eu não vou falar de Jardins de Infância, nem de escolas, como a João de Deus e Joaquim de Araújo, nem de estradas como a que liga Penafiel a Bustelo e a que liga Peroselo a Duas igrejas. Seria fastidioso.

São tudo obras naturais. E não são demais. Os políticos são eleitos para trabalhar.

Aqui gostaria de parafrasear o Dr. Fernando Malheiro: “Um político quando inaugura uma obra estruturante, em lugar de deitar foguetes e fazer festa, devia pedir desculpa às populações pelo seu atraso”.

Os políticos que durante os cinzentos vinte anos estiveram no poder em Penafiel, ao fazer estas obras, não fizeram mais que a sua obrigação, fossem eles, Justino do Fundo, Agostinho Gonçalves, Rui Silva ou Sousa Pinto.

Dr. Antonino de Sousa, conheço de facto algumas coisas cinzentas em Penafiel. Basta olhar para os passeios da Praça Municipal e Avenida Sacadura Cabral de um lado e do outro. Uma obra que eu denominei (em poesia) como a Pandemia do Granito.

Dr. Antonino de Sousa, colar um rótulo passadista e cinzento destes ao candidato Sousa Pinto, é ouro sobre azul.

Venha de lá um cinzentão e passadista chamado Sousa Pinto. Penafiel agradece.


22 outubro, 2008

PENAFIEL VERDE

PENAFIELVERDE EM VERMELHO E PRETO
Eu não sabia. Fiquei a saber no domingo passado quando o FC de Penafiel defrontou o Benfica no Estádio da Luz.
Há quem diga que já vem de trás, de princípios de 2007. Eu não sabia.

Com que então a “Penafiel Verde” tem publicidade nos equipamentos de futebol do clube profissional de Penafiel.

Quanto custa? Quem paga? Quem propôs? Quem votou a favor de uma coisa destas?
A resposta é simples. Quem propôs foram os políticos. Quem votou a favor foram os políticos. Sempre os políticos.

Eu repudio de todo este abuso de autoridade praticada pela Empresa Municipal que mete água por todos os lados.

Já vamos em Outubro, mês dez e já pagamos 11 facturas. A décima primeira factura foi (está visto) canalizada para pagar vencimentos aos jogadores de futebol.

Como ninguém acredita que a publicidade seja de borla, mais uma vez eu pergunto, com que dinheiro é que a Penafiel Verde pagou ao “maior embaixador” do concelho de Penafiel?
Claro, com o dinheiro dos consumidores, que pagam três facturas em menos de mês e meio.

Num país de dois milhões de pobres, andam os políticos a gozar com o dinheiro que devia ser estimado, poupado, bem aplicado e não atirado pela janela fora. Porque numa altura destas, dar dinheiro ao futebol é crime.

Porque é que os políticos que gostam de futebol, não pagam do bolso deles todas as benesses ao futebol? Pois é, não custa nada gastar o que é dos outros.

Faz-me lembrar o ministro da economia, um tal Pinho, que vai gastar 1 milhão de euros em seis fotografias. Uma vergonha!

Esta gente devia ser responsabilizada. Esta gente devia ser punida. Mas não. No que toca a Penafiel, os penafidelenses ainda são capazes de agradecer votando massivamente nos mesmos.
Isto faz doer comó caraças!

13 outubro, 2008

A CULTURA EM PENAFIEL


ANTÒNIO NOBRE
E ESCRITARIA 2008 EM PENAFIEL

Foi um fim de semana recheado de cultura.
Na passada sexta feira à noite, a Biblioteca Municipal abriu as portas para deixar entrar mais uma vez António Nobre e não “Só”. Veio mais gente para assistir a mais uma sessão deste poeta quase penafidelense, enquadrada num roteiro “Viajar com…” de autoria de António José Queirós. Usaram da palavra, Alfredo de Sousa, António José Queirós e Fernando Soares, este último para teatralizar alguns poemas do “estroina de Paris”. Mas creio que o que foi dito ou declamado, não foi novidade para ninguém na medida em que, de António Nobre, Penafiel já desde 1941, data da instalação do seu busto no Jardim do Calvário, muito tem levado a efeito.
Continuo a pensar que hoje com ontem, Penafiel “Só” vê António Nobre.

As “Escritarias” vieram depois. Este evento desdobrou-se em várias facetas dispersas em encontros literários, exposições de rua, teatro e animação de rua (foi gira a ideia dos caixotes de papelão). Foi algo de diferente. Foi uma lufada de ar fresco que passou em Penafiel.
Grandes nomes da cultura por cá passaram: Destaco Fernanda Passos, que deixou obra plástica no futuro Museu Municipal, por sinal excelente.
Marcaram presença muitos poetas e escritores. Gostei de reencontrar José Manuel Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Escritores. Desiludi-me com algumas intervenções no sábado à noite, longas e fastidiosas como as de Teolinda Gersão e um outro “seca” de que não sei o nome, que fizeram com que eu não tivesse o prazer de ouvir o Mário de Carvalho e o Vitorino. São estas intervenções que vêm dar alguma razão ao cidadão comum quando diz que a cultura é uma maçada. Penso que este tipo de cultura é demasiado elitista, sectarista, eclética, algo inacessível. Foi literatura para literatos. Cultura apenas para alguns, por sinal muito poucos.
Claro que gosto de Urbano Tavares Rodrigues, como gosto de Mário de Carvalho, Saramago ou Nuno Júdice. Mas acho excessivamente intelectual esta proposta de “escritarias” para Penafiel. Há um Penafiel cultural que está desde sempre a passar ao lado do departamento da cultura municipal. Esse Penafiel das letras e das artes jaz ostensivamente esquecido na penumbra. Faz lembrar aquele sujeito que está farto correr mundo e não conhece o Alentejo. É mais ou menos isso.
Devo lembrar que não há muito tempo (Junho de 2006) o jornal "Penafidelense", através do seu director, Dr. Veiga Ferreira, levou a efeito, o maior acontecimento cultural que Penafiel já teve honras de assistir. Estou a falar de uma sessão de poesia, em que participaram poetas de todos os cantos deste nosso concelho. Esteve muitíssima gente. Gente de todas as sensibilidades culturais. Recordo também que houve muitas figuras que não apareceram nessa bela noite de Verão. Lá pensaram que era cultura popular, e colocaram de lado uma ida à Assembleia Penafidelense. Eles nem souberam o que perderam. Aqui em Penafiel há poesia e da melhor que se vai fazendo em Portugal. Mas há pessoas que só gostam de encher a boca com grandes nomes da literatura nacional.
Continuo à espera da apresentação do LIVRO de Alberto Santos "A Escrava de Córdova" na Biblioteca Municipal de Penafiel.

09 outubro, 2008

OS "MENINOS DE 42"


Mais um convívio dos bons. Mais uma reunião de amigos. Mais uma boa ocasião para matar saudades. Enfim, mais um pretexto para um grupo de penafidelenses pôr a conversa em dia, já que muitos deles só se encontram uma vez por ano, nos princípios de Outubro.
Foi no passado dia 4 que a escola Conde de Ferreira (a dos rapazes) serviu mais uma vez de ponto de encontro para penafidelenses que vieram de Ermesinde, de Matosinhos, do Porto, de Lisboa, etc, etc.
Paulatinamente lá foram chegando os ex- alunos que em Outubro de 1942 foram para a primeira classe. Foram-se organizando pequenos grupos. Mais saúde menos saúde, mais ou menos colesterol, a cavaqueira instalou-se. Notória a sempre bem disposta ironia de Raul Amaro, a conversa inteligente de Cristóvão Morais, não faltando os habituais diálogos filosóficos entre o cronista do jornal “O Penafidelense” Reinaldo Beça e o ex.- presidente da Câmara de Penafiel, Guy Falcão. (A este respeito seria bonito um debate público entre estas duas ilustres figuras da nossa terra).
Eram 12 horas quando todos rumaram ao cemitério da Saudade. Ali foi depositada pelas mãos de Joaquim Barbosa uma coroa de flores e respeitado um minuto de silêncio junto à placa que homenageia a memória dos “Meninos de 42” já falecidos.
Com destino a Louredo, onde nasceu o poeta penafidelense José Júlio, a comitiva fez questão de passar por um dos ex-libris de Penafiel, o Parque da Cidade. No entanto ouviu-se alguém dizer, que o Rio de Cavalum era mais bonito no seu estado mais puro e não domesticado como está.
E como a fome já assinalava as 13 horas no relógio estomacal, lá foram todos até à Casa do Feitor, um restaurante que está encostado à capela de S. Bartolomeu, junto à Quinta de Louredo. Um belo cenário histórico de fazer sentir Penafiel (aqui sim) em toda a sua plenitude.
Já o almoço (um belo almoço, diga-se) se aproximava do fim, quando vieram as palavras. Primeiro foi o Sr. Joaquim Barroca a fazer o seu sempre emocionado discurso, pautado pela felicidade que sente por ter amigos como os que ali estavam presentes. Seguiu-se a leitura de alguns “usos, nomes e costumes” de “Penafiel anos 40, de autoria de Reinaldo Beça.
Houve lugar a um sorteio de uma placa comemorativa do evento, em que o contemplado foi o mesmo do ano passado, o Sr. Manuel Vieira. Sortudo!
O pintor penafidelense (passe a redundância) F. Beçamor, ali na qualidade de fotógrafo, ofereceu a todos os presentes, uma serigrafia cujo motivo pictórico era o antigo Cine Club, mais conhecido por “Barracão”, dos anos vinte, trinta e quarenta do século passado.
Por fim, o organizador de toda aquela festa, Álvaro Alves Augusto, na sua breve intervenção, agradeceu o apoio logístico de uns e a presença de todos, distribuindo sacos contendo alguns apontamentos de Penafiel oriundos do Posto de Turismo desta cidade.
Não queria terminar sem fazer referência a dois “meninos” que por motivos diferentes não marcaram presença neste convívio. Foi o caso de António Cardoso de Guimarães, recentemente falecido e Fernando Costa de Póvoa de Santa Iria, por doença. Daqui um abraço para o meu amigo e ex-vizinho e que para o ano venha até Penafiel.
Até para o ano.
Fernando Beça Moreira
PS: A foto acima não tem nada que ver com o texto, mas o Sr. Director de "O Penafidelense" já saberá de que se trata. Muito menos este PS será para incluir na publicação no referido jornal.

06 outubro, 2008

CINE-CLUB de Penafiel


Serigrafia representando o antigo cinema, mais conhecido por “Barracão”, (antes do Cine-Teatro S. Martinho) partir de uma pintura de F. Beçamor, que pode ser adquirida através dos contactos: 255712553 / 963464759

CARTAZES DE CINEMA ANTIGO


















Aqui ficam alguns cartazes de cinema de outros tempos. Amigos como Reinaldo Beça, Guy Falcão, Fernando Costa, Álvaro Augusto etc, gostarão de recordar. Muitos destes filmes foram vistos no antigo Barracão, que embora não tenha sido do meu tempo, dele eu tenho saudades.

05 outubro, 2008

COISAS DE PENAFIEL

BLISS OU SENTIR PENAFIEL?

Espectáculo! Mais que um espectáculo! É espectacular! Lindo! Mais que lindo. É lindíssimo! Beleza! Mais que uma beleza. É uma belezura!

Mas, afinal de que se trata essa tão bela lindeza?
Trata-se de apenas uma palavra. Um simples nome: BLISS

Não sei se já repararam no nome do bar do Parque da Cidade. Ó maravilha das maravilhas. Bliss. Se não acreditam vão lá ver. Eu vi na véspera do 5 de Outubro.

Soletra-se tão bem. Parece que escorrega na boca. Bliss… Bliss… Bliss. Digam outra vez. Bliss…bliss… bliss. Qual kiss.. kiss… kiss.
Ai de quem tente umas beijocas nas margens do Cavalum, leva logo com o Bliss pelas águas abaixo.

Afinal, Bliss rima com parolice, fuleirice ou modernice? Talvez com moderniche. Não. Moderniche não. Não é fixe. O meu amigo Mário disse que Bliss rimava com “Sentir Penafiel”.
Eu vi logo! Ah grandes poetas! Ah grande língua de Camões!

Nem me deu ao trabalho de tirar uma foto para ilustrar este texto. Mas vão lá ver que é verdade.

Amigo penafidelense, nunca se esqueça de “Sentir Penafiel”, dizendo… Bliss.

04 outubro, 2008

SENTIR PENAFIEL


ATENTADO À INTELIGÊNCIA

Hoje mesmo (04/10/08), porque tive de estar presente para fazer a reportagem fotográfica de mais um convívio dos “Meninos de 42”, fui (fomos todos) confrontado com um atentado à inteligência, porque esteticamente o que se viu foi mesmo de bradar aos céus. Basta olhar para a foto que ilustra este texto, e tentar perceber o que ali está. Eu sinceramente não sei o que é aquilo. O local é a escola primária (antiga dos rapazes).


Quem arquitectou um trabalho daqueles, está de facto de “parabéns”. Mais uma aberração das muitas que vão existindo na nossa terra.

Vão-me perdoar, mas quem idealizou uma coisa daquelas, está mesmo a precisar de ir para um local que tem o mesmo nome que tem essa mesma escola.

Chamo a atenção da Câmara Municipal, concretamente o vereador da educação Dr. Rodrigo Lopes. Se isto é obra da Câmara Municipal, só lá falta escrever a frase mais escrita, mais lida, mais vista de todos os tempos na nossa terra: “Sentir Penafiel”.

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