29 junho, 2007

FALAR DE PENAFIEL

AS SETE MARAVILHAS DE PENAFIEL

Um dia destes vou publicar neste blogue as sete maravilhas de Penafiel.
Um dia destes porquê? Não pode ser agora?
Pronto, de facto não sou homem nem sou nada se não levantar o véu ao que eu gosto mais no concelho de Penafiel.
Ora bem, a Avenida Sacadura Cabral, o Largo da Ajuda e as ruas Joaquim Cotta, do Paço e Alfredo Pereira, nunca, nunquinha na vida e por razões óbvias, poderão ser classificadas como belezas de Penafiel.
Então aqui vão as sete maravilhas de Penafiel:
1.ª maravilha – Travessa dos Fornos; 2.ª maravilha – Travessa dos Fornos; 3.ª maravilha – Travessa dos Fornos; 4.ª maravilha – Travessa dos Fornos; 5.ª maravilha – Travessa dos Fornos; 6.ª maravilha – Travessa dos Fornos e 7.ª maravilha – Travessa dos Fornos, que foi onde eu nasci. Tão simples como isto.

MAIS UM PRÉMIO DE POESIA

Concurso Literário- Relançamento do Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa
2007-6-20
A Câmara Municipal de Faro relança o Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa, após um interregno de 6 anos, cujo objectivo é premiar um livro em Português, de autor português, publicado integralmente, em 1.ª edição, no ano de 2006.Trata-se da 3.ª edição desta iniciativa, tendo a primeira decorrido em 1999 e o prémio sido entregue a Fernando Echevarria. A segunda edição teve lugar em 2001, integrada no Festival de Poesia Internacional de Faro, tendo sido atribuído o prémio a Fernando Guimarães.

António Ramos Rosa é natural de Faro

REGULAMENTO
Artº 1º - O Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa, instituído pela Câmara Municipal de Faro, com o apoio da Direcção Regional de Cultura do Algarve e da Universidade do Algarve, destina-se a galardoar um livro em português, de autor português, publicado integralmente, em 1ª edição, no ano de 2006.
Artº 2º - O valor deste Prémio, a cujo concurso não são admitidas obras póstumas, é de € 5 000 (cinco mil euros).
Artº 3º - A divulgação deste Regulamento é feita através dos meios de Comunicação Social, associações de escritores, editores e livreiros.
Artº 4º - De cada livro concorrente serão enviados 5 exemplares para a Câmara Municipal de Faro – Divisão de Cultura – Largo de S. Luís, Edifício Celeiros II, 11 C, 3º Dtº 8000-143 Faro. Destinam-se estes exemplares aos membros do júri e Biblioteca Municipal António Ramos Rosa, devendo ser entregues, por correio ou em mão, até 15 de Agosto de 2007.
Artº 5º - A Câmara Municipal de Faro designará os três membros do Júri, de que não poderão fazer parte poetas ou editores com obras a concurso.
Artº 6º - O Júri disporá de 60 dias para deliberar, reunindo nesse período de tempo as vezes que entender necessárias.
Artº 7º - O Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa será atribuído a um único livro e não ao conjunto da obra do seu autor. A deliberação é tomada por maioria simples, excluindo-se sempre as posições de abstenção e as possibilidades de atribuição ex-aequo e de menções honrosas.
Artº 8º - O Prémio não será atribuído se o Júri entender que nenhuma das obras a concurso o justifica.
Artº 9º - Tomada a deliberação, de que não cabe recurso, o Júri lavrará uma acta final que, em anexo, conterá as declarações de voto de cada um dos membros.
Artº 10º - A Câmara Municipal de Faro nomeará um Assistente de Júri, sem intervenção nos debates e votações, que prestará todo o apoio aos trabalhos do Júri.
Artº 11º - Far-se-á o anúncio da obra premiada logo após a deliberação do Júri, dando-se a conhecer em momento oportuno e pelos meios considerados idóneos, os fundamentos da opção deste, designadamente através das declarações de voto dos seus membros.
Artº 12º - As edições subsequentes da obra galardoada deverão referenciar, em lugar destacado do volume e da cinta, de forma correcta, o Prémio e a entidade que o institui.

25 junho, 2007

UM “VERDADEIRO OLHAR”
SOBRE A ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Atendendo a que vou falar um pouco do novo jornal “verdadeiro olhar”, quero que me desculpe o jornalista Roberto Bessa Moreira, por quem tenho a maior consideração. Ele não terá grandes responsabilidades no assunto, mas, francamente o nome do novo periódico regional, não me parece muito feliz. Aquilo não é nome de jornal, valha-me deus. Aquilo parece mais o nome de uma telenovela da TVI. No melhor das hipóteses, podia dar um título bem interessante a um livro de poemas, vencedor do Prémio Daniel Faria.
Não tenho nada com isso, essa é que é essa. Portanto desembrulhei, desencaixei. Também não é por causa disso que o Bush vai invadir o Irão.

Mas o que eu nunca tinha visto, e vi no passado dia 22 de Junho, foi um jornal, que por acaso, ou não, era o “verdadeiro olhar”, ser transportado pelo motorista da Câmara Municipal de Penafiel, para o auditório da Assembleia Municipal (AM).

Quanto ao jornal em si, quanto ao seu conteúdo, não se me oferece dizer muito na verdade, já que estamos na presença do seu primeiro número. Por isso aqui vai apenas as primeiras impressões. A sondagem, a que o jornal deu grande destaque, não traduz nada, não acrescenta nada ao que se sabe. A mais de dois anos de distância das eleições autárquicas vir com uma sondagem em que confirma o que toda a gente sabe, parece-me pouco razoável. Nada de novo portanto. A penúltima página é um porquê.

Mas foi engraçado, ver toda a AM a lançar um “verdadeiro olhar” sobre o referido jornal. Até deu para que alguns deputados da bancada da direita, esfregassem as mãos de contentes perante os resultados da dita sondagem. Foi uma prenda de S. João que o jornal veio dar às cores da coligação de Alberto Santos, coisa que o Sr. presidente da câmara até nem precisava. Não havia necessidade.

Quanto à sessão da AM, eu estive lá pouco tempo. Permaneci no auditório apenas durante o período de antes da ordem do dia. Mas mesmo assim deu para sair dali com alguns pretextos para este texto.
E o primeiro pretexto deu-mo o Dr. Alberto Clemente, quando teceu os maiores encómios ao executivo de Alberto Santos, a propósito da beleza da nossa cidade.

Ó Dr. Alberto Clemente, por amor de deus, dispa a casaca partidária com que se veste sempre que vai para as sessões da AM e assuma verdadeiramente a pele de um comum cidadão penafidelense, e diga de sua justiça. Ponha o verdadeiro Alberto Clemente a falar e diga se Penafiel, está de facto mais bonita. Diga se a zona histórica, a zona mais nobre, está realmente mais linda, concretamente as ruas Alfredo Pereira, Largo da Ajuda, do Paço, Joaquim Cotta (obra de Agostinho Gonçalves), Praça Municipal rente ao Café Bar) e Avenida Sacadura Cabral (obra de Alberto Santos). Convença-me de que aquelas obras de remodelação urbana, não foram um autêntico atentado ao urbanismo e à cultura penafidelenses. Fale-me dos passeios. Fale-me da ausência da mais pequena arborização na cidade. Fale-me daqueles dois muros de granito, que ladeiam, encerram e encaixotam o espaço, onde se ergue o “imponente” mamarracho da antiga Praça do Mercado. Vá dar uma volta pelas ruas Faião Soares, Bom Retiro e Sacramento e veja com aquilo anda. Fale-me do lixo pelas ruas da cidade, e depois diga de sua justiça. Diga se Penafiel está ou não muito mais bonita.

Sr. Dr. Alberto Clemente, com todo o respeito que me merece, até porque é boa gente e um penafidelense de sucesso, fico com a impressão de que o seu conceito de beleza, está um tanto influenciado pela partidarite aguda de que sofre. Depois, tendo em conta a (criminosa, quanto a mim) substituição da antiga calçada à portuguesa pelos enormes, cinzentos e “modernos” blocos de granito nos passeios da cidade, eu gostaria que tivesse ouvido como eu ouvi, o Dr. Miguel Veiga (que navega nos mesmos mares ideológicos que os seus), dizer recentemente no Museu Municipal que, “quem não tem memória, morre de frio”. E eu temo que em Penafiel, muita gente ainda vá fazer tijolo, ainda vá desta para melhor a bater o dente e arrepiadinha de todo.

Uma dos pretextos finais, veio do Sr. Manuel Teixeira, presidente da junta de freguesia de Santiago. Estão de parabéns ele e o Dr. Mário Magalhães, presidente da administração da empresa municipal “Penafiel Verde”. Só num ano (de 23/06/06 a 22/06/07) a taxa de cobertura do saneamento, naquela freguesia passar de 40 para 95 por cento, é obra. Apre, assim tá bem. Assim, sim.

O outro pretexto final, veio do deputado municipal da coligação de direita, Eng.º Manuel António quando se insurgiu contra alguns blogues, que só sabem é destruir. Pronto, está bem. Então diga lá o que é destruir e o que é construir. Eu sei que quando as opiniões nos agradam, são positivas, são construtivas. Mas quando elas dizem cobras e lagartos de alguma coisa que nos é grato, já são vistas como destrutivas.
Já agora saiba o Sr. deputado, que este texto nunca seria publicado no jornal do regime Notícias de Penafiel (NP). Sabe porquê? Porque é um artigo destrutivo, negativo, subversivo. Logo o famigerado e desenterrado lápis azul entraria em acção. E sabe porque há lápis azul no NP? Porque este jornal tem um grande défice democrático. Tão simples com isto.

21 junho, 2007

GESTORES PAGOS A PESO DE OURO

Tenho ouvido dizer, em tom que me parece irónico e provocatório, que Portugal não é um País de gente séria e honesta, salvo algumas honrosas excepções. São apresentados em apoio desta afirmação a corrupção que o PGR disse, há dias, não ser condenada pela generalidade da população (talvez por não haver quem não tenha um «habilidoso» na família ou nas suas relações); os autarcas eleitos sem apoio de partidos e com processos graves em tribunal, as polémicas escandalosas acerca da impunidade de actos menos legítimos de governantes e políticos em geral; do «entachamento» de filhos, familiares e amigos de políticos; das decisões tomadas em cima dos joelhos que depois são objecto de recuo; da Ota; do TGV; do «apito dourado»; do metro do Porto; do metro do Terreiro do Paço das licenças de obras em Lisboa; do mau funcionamento da Saúde que estimula as clínicas privadas; das demoras e decisões dúbias da Justiça, etc. etc.

Mas a democracia, apesar de muitos defeitos, permite alguma transparência ocasional, principalmente quando à frente do Tribunal de Contas se encontra um homem honesto e patriota. E, por isso, graças a essa Instituição que leva a sério a sua função, soube-se agora que numa auditoria do Tribunal de Contas (TC) aos vencimentos e remunerações acessórias dos gestores empresas municipais se concluiu que metade dos seus administradores receberam, durante 2003 e 2004, vencimentos e despesas de representação que excederam os limites impostos pela Lei.

O TC concluiu ainda que em quase 30% das empresas municipais, onde os administradores acumularam essas funções com as de autarcas locais, os seus salários conjuntos ultrapassaram em 75% o vencimento máximo do Presidente da República, incluindo despesas de representação. Além dos vencimentos, o TC encontrou inúmeras irregularidades na utilização de viaturas, de cartões de crédito e de telefone de serviço, tendo em quase um terço das empresas sido atribuídas viaturas de serviço a membros do conselho de administração, "para uso pessoal ou indiferenciado" sem que esse benefício estivesse previsto na Lei ou sequer, autorizado". Acresce ser frequente gestores destas empresas decidirem o valor dos seus próprios salários e remunerações acessórias.

Quanto ao número das empresas municipais e intermunicipais existentes, o Estado parece desconhecê-lo, com rigor. Depois de cruzar os dados da Direcção Geral das Autarquias Locais e da Associação Portuguesas de Empresas Municipais, em meados do ano passado, o DN chegou a identificar 169 empresas, 21 participações de municípios em empresas de capitais maioritariamente públicos, oito empresas intermunicipais e cinco empresas de capitais públicos. E o próprio presidente da associação de empresas municipais, reconheceu então ao DN que algumas delas não tinham razão de existir.

Segundo o Jornal de Notícias, são referidas três das muitas situações reveladas por uma auditoria do Tribunal de Contas (TC): o administrador delegado de uma empresa municipal (EM) a auferir um salário mensal de 8800 euros, superior ao do presidente de outra, maior e de gestão mais complexa; um autarca que ao seu vencimento adiciona verbas recebidas como presidente de empresas municipais, excedendo os valores máximos autorizados em caso de acumulação de funções; um outro autarca que recebe um prémio de gestão pelo desempenho numa empresa que apresenta resultados negativos.

Perante as omissões do diploma de 1998 e a proliferação de despachos governamentais "casuísticos e avulsos", as remunerações foram sendo fixadas quase "a la carte", havendo apenas que escolher a lei que mais lhes interessar, o que deixa muito a desejar quanto à competência dos órgãos legislativos nacionais. Nuns casos, com base no Estatuto dos Eleitos Locais, noutros no do Gestor Público, noutros ainda no dos dirigentes municipais. Daí que o tribunal recomende a introdução de "regras claras e inequívocas, por forma a garantir o respeito por critérios de legalidade, exigência e moralização", essenciais em tempo de contenção da despesa.

Perante este balde água fria que arrefeceu o entusiasmo de quem acredita na boa fé dos detentores do Poder, ficamos a compreender para que é que nos obrigam a apertar o cinto e quem beneficia com o nosso sacrifício de contribuintes. E, mais uma vez, se recorda o apelo feito pelo então PR Jorge Sampaio, na sua visita ao Sátão, para a luta contra a campanha anti-política, como se essa luta devesse partir dos cidadão e não dos próprios políticos que, em vez de se preocuparem com o seu enriquecimento ilícito, abusivo, imoral e sem vergonha, deviam preocupar-se em constituir um bom exemplo e um modelo a seguir pelos seus eleitores. Deve haver vergonha no Poder. Ficamos na dúvida se vale a pena votar ou se devemos abstermo-nos de colaborar nesta fantochada da alternância de corruptos e sugadores do dinheiro de quem trabalha arduamente para alimentar o erário de que os vampiros se servem sem qualquer pejo.

Depois os jacobinos é que são uns maldizentes!

REFORMAS E PENSÕES

O Sr. Presidente da República, Cavaco Silva segundo um jornal diário, tem um rendimento total de 262.204 euros anuais. Como se sabe, dispõe, só por ter sido primeiro ministro durante dez anos, 560 contos. Mas , como tem três reformas, aufere no total só em pensões e reformas 2600 contos por mês (14 meses). E se tudo correr bem, quando acabar os dois mandatos de presidente da república, vai ter mais uma. Entretanto o Sr. Manuel que foi carpinteiro uma vida inteira, já se está a preparar para receber de reforma, não chega a 300 euros. Espectáculo!!!!!!!!!!!!!!!

O Dr. Alberto João Jardim, tem um rendimento de 120.943 euros. Adora eleições e tem uma reforma de 500 contos por mês. Entretanto, o Sr. Almeida, padeiro de profissão, que trabalhou cerca de 50 anos, já está a receber a fortuna que a Segurança Social lhe atribuiu, não chega a 300 euros. Espectáculo!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O Sr. Dr. Mário Soares, ao fim do ano declara um rendimento no valor de 482.096 euros. Só das várias pensões que tem, cai-lhe no bolso todos os meses 1100 contos. Entretanto o Sr. Artur que foi pedreiro durante 50 anos, vai precisar de ser engenheiro de finanças para fazer exercícios de engenharia financeira, para gerir os quase 300 euro de reforma. Espectáculo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O ex-presidente da república, Dr. Jorge Sampaio, o tal que legalizou as touradas de morte em Barrancos, e que tem um rendimento total anual de 174.440 euros, tem pensões no valor de 500 contos por mês. Entretanto o Sr. Afonso jardineiro, vai fazer flores com os quase 300 euros mensais de reforma, como prémio de ter trabalhado desde que saiu da escola primária. Espectáculo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O Dr. Nascimento Rodrigues, Provedor de Justiça, declarou no Tribunal Constitucional, um rendimento total anual de 122.824 euros, auferindo só de pensões 950 contos todos os meses. Entretanto, o Sr. António, barbeiro desde os 10/11 anos, vai-se ver aflito para deixar crescer a barba aos quase 300 euros que vai receber todos os meses, agora com quase 65 anos. Espectáculo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A Dra. Manuela Ferreira Leite, que já foi ministra de várias pastas de vários governos, também recebe muita pasta ao fim do mês. Só 178.027 euros de rendimentos anuais. Só de reforma ou pensão, pimba 500 contos. Entretanto o Sr. Albino, que teve várias profissões, inclusive trolha, vai ter de carregar mais tijolo, para ver se consegue forrar um pouco um pouco mais a sua reforma de 300 euros. Espectáculo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Alguém me garante que se estes políticos, não tivessem feito política em Portugal, o nosso país estaria pior?

18 junho, 2007

QUE SE LIXO!

A câmara municipal de Penafiel aprovou mais aumento nas tarifas do RSU.
Sabem o que é o RSU? Uma vez que eu gosto de falar para toda a gente, e não só para políticos, intelectuais e eruditos, RSU quer dizer Resíduos Sólidos Urbanos. Melhor, RSU quer dizer lixo, lixeira, porcaria, detritos. Isso mesmo, liiiiiiiiiiiiixoooooooooo! Tal e qual.
Pois é, o lixo vai-nos custar mais um euro na factura mensal da empresa municipal Penafiel Verde. Mais um eurinho para o tratamento do lixo. Mais duzentos paus para tratamento da porcaria. E depois ainda querem que o separemos.
Pois meus amigos isto de separar o lixo, já foi. Sempre a pagar, sempre a pagar cada vez mais, ainda temos de o separar. A partir de agora, quem quiser que o separe. Daqui por diante não separo coisíssma nenhuma. Vai vidro com cascas de maçã, papéis com espinhas de bacalhau, ossos de frango com relva, garrafas de plástico com restos de uma sardinhada, embalagens de leite com sobras uma cabritada.
Vai ser assim. Vai tudo para o contentor. Nem mais. As Câmaras municipais, que metam pessoal para fazer a separação do lixo. Não falta quem queira trabalhar. Isto de separar e colocar o lixo cada qual no seu vidrão, dá que fazer. Se dá que fazer, outros que o façam. É que se eu continuar a separar o lixo, estou a contribuir para a continuação do aumento do desemprego. Estou sempre a trabalhar a separar o lixo, e ao mesmo tempo a pagar cada vez mais na factura final. Ninguém paga para trabalhar, que eu saiba.
Uma coisa é certa este texto subversivo, nunca seria publicado no jornal do regime de Penafiel, apesar da liberdade de expressão que existe há uns anitos.
Não é por acaso que há jornais que são lixados, por isso que se lixo!
Um dia destes vou falar dos jacobinos. Vai ser de partir a moca!

14 junho, 2007

Poeta de Ansião é pretexto para surgimento de novos valores

31-05-2007
Como forma de homenagear o poeta Políbio Gomes dos Santos, a Câmara Municipal de Ansião instituiu, em colaboração com a Associação Portuguesa de Escritores, um prémio literário com o seu nome, visando o estímulo ao surgimento de novos autores. O Prémio Literário Políbio Gomes dos Santos, de carácter bienal, apenas considerará obras de poesia, originais e inéditas, não presentes a qualquer outro concurso e não incluídas em qualquer publicação, e de autoria de poetas nacionais. Para além de um prémio pecuniário de 2.500 Euros, o Município de Ansião garante, em parceria com a Associação Portuguesa de Escritores, a publicação da obra premiada, bem como a aquisição de um número significativo de exemplares. Quanto ao júri do concurso, será composto pelo Presidente da Câmara Municipal de Ansião e por duas personalidades indicadas pela Associação Portuguesa de Escritores. De referir que o júri se reserva o direito de, por manifesta falta de qualidade, não atribuir qualquer prémio.O prazo limite para a entrega de trabalhos é o dia 29 de Junho de 2007, sendo os premiados conhecidos até ao final de Julho do corrente ano. Os prémios serão entregues no decurso das Festas do Concelho 2007, em data e local a anunciar. Consulte aqui o regulamento do prémio. Políbio Gomes dos Santos nasceu em Ansião em 1911 e estreou-se, em 1938, com As Três Pessoas. Esteve ligado ao grupo do Novo Cancioneiro, o mesmo que patrocinou a edição póstuma de Voz Que Escuta (1944), uma plaquette de versos prefaciada por Joaquim Namorado e Paulo Quintela.

08 junho, 2007

PENSÕES E REFORMAS

Segundo o semanário “Sol”, Salter Cid de 53 anos, que faz parte da lista de Fernando Negrão à Câmara de Lisboa, vai para a reforma por ter trabalhado 17 anos na PT, com uma pensão de 3000 contos.
O António, calceteiro que trabalhou 50 anos, vai para a reforma com menos de 300 euros.
Segundo um mail, o professor Cavaco Silva que tem três reformas, tem uma pensão de 560 contos por mês, pelos seus dez anos como primeiro ministro.
O João, alfaiate que trabalhou 50 anos, vai para a reforma com menos de 300 euros por mês.

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